Primeira
semana de setembro: Confecção dos brindes para o evento,
produtos para venda e colete dos monitores.
Iniciaram-se as atividades de
organização do evento. Nesse período os professores se encarregavam dos detalhes
maiores do evento: contatar os apresentadores, palestrantes, patrocinadores e
parceiros, conseguir a autorização do espaço físico para o evento dentro da
universidade, entre outros detalhes.
Enquanto isso, os bolsistas dedicavam-se
a confecção dos produtos destinados ao evento. Neste momento, a empresa
parceira do projeto, Mulher Elástica (a qual também participou do evento com
uma apresentação) doou uma grande quantidade de retalhos de seus tecidos para
que os bolsistas pudessem usá-los para confeccionar não só os produtos para o
evento, mas também os produtos para a pesquisa a que se destina esse projeto.
Logo que recebidos, os retalhos já foram selecionados e separados por
similaridade de materiais. A grande maioria dos tecidos eram de composição
sintética e possuíam características elásticas.
Com a matéria prima em mãos, iniciou-se
a confecção dos produtos. Um grupo dos bolsistas ficou responsável pela
confecção dos jogos americanos, os quais foram feitos com um tecido de estofado
doado à UEL pela empresa Flexiv (a qual também participou do evento com uma
apresentação). Para acabamento foi usada costura de máquina overlock na borda dos jogos americanos.
Enquanto isso uma outra equipe de bolsista ocupava-se de confeccionar as capas
de notebook e netbook. A ideia da confecção desses produtos surgiu justamente da
flexibilidade que os tecidos doados pela empresa parceira. Primeiramente, foram
retiradas as medidas de um notebook e
um netbook, para desenhar-se os
moldes, cortar o tecidos e confeccionar as capas. Cortados os tecidos na medida
dos moldes, foi costurado o primeiro mock-up
de capa de netbook.
Fotografia 1: Costura das capas de notebook em uma Overlock pela bolsista
Rafaela Okada.
Com o mock-up feito, pode-se verificar que a
capa havia ficado pequena, não cabendo dentro dela o netbook. Este erro de percurso ocorreu pois, ao desenhar-se o
molde, não havia deixado uma margem de sobra para costura. Consecutivamente a confecção
das capas de netbook, foram feitos
testes de costura com os tecidos doados, para verificar se haveria problemas na
costura devido a elasticidade variada dos diferentes tecidos. Nesse teste,
verificou-se que não seria possível utilizar os tecidos ganhos da Mulher
Elástica para confeccionar as capas de notebook,
pois a elasticidade deles era muito maior que a do tecido usado para o forro
das capas, o qual era de estofado, doado pela Flexiv. Foram gerados mais 3 mock-ups até conseguir-se o acerto no
teste de costura, no tamanho do molde e alguns outros detalhes de acabamento.
Fotografia 2: Mock-ups para capas de netbook. O alaranjado foi feito com
união a de tecidos com elasticidade diferente, dando errado no teste de costura.
Os esverdeados foram para acerto de tamanho.
Com todos os detalhes de produção
acertados nos mock-ups, começou-se a
produção em série das capas de notebook
e netbook, utilizando apenas os
tecidos de estofado doados pela Flexiv. Para acabamento nas bordas da aba do
bolso do notebook foram costurados vieses com máquinas de costura reta simples.
No fim da produção foram obtidas 15 capas de netbook e 5 de notebook,
de variadas cores.
Fotografia 3: Capas de netbook finalizadas,
várias cores, com acabamento de viés na aba de seu bolso.
O
ultimo produto produzido foram os coletes que serviriam como uniformização e
identificação dos monitores bolsistas durante o evento. Para a confecção desse
foram usados retalhos de uma malha translúcida com estampa de passarinhos, que
se ganhou em quantidade suficiente da empresa parceira Mulher Elástica.
Justamente por possuir essa característica translúcida e ser muito leve, apenas
com esse tecido o colete não ganharia sustentação. Para resolver tal empecilho
os bolsistas optaram por fazer o colete com um forro interno com retalhos de
malha branca de algodão também ganhos da empresa parceira. Por ambos tecidos
serem orgânicos e respiráveis, eles são ideais para vestimenta. Outra vantagem
do forro seria a opção de usabilidade, o colete seria dupla-face: poderia ser
usado tanto com o tecido de estampa de passarinho para fora, ou com a parte de
malha branca parar fora, funcionando como forro o tecido de estampa de
passarinho.
Para
a confecção dos tais coletes, primeiramente foram selecionados os retalhos dos
tecidos usados que possuíssem o tamanho adequado para compor o colete. Em
seguida, foi tirado digitalmente o molde dos coletes em tamanho P, M e G pelo
software Audaces. Com os moldes prontos e recortados, os retalhos de tecido
foram infestados de forma a tentar cobrir o tamanho de cada um dos moldes.
Fotografia 4: Retalhos do tecido estampado enfestados para cobrir a área do molde.
Fofografia 5: Malha branca enfestada para o forro dos coletes.
Após
enfestados, os retalhos foram aparados sobre os moldes, para adquirirem sua
forma. Em seguida os enfestos foram costurados para unir os retalhos. Depois de
efnestados estes formaram cada peça que compõe o colete: costas e laterais. As
peças da parte de fora do colete e forro foram costuradas unidas. Finalmente,
as peças do colete, já unidas forro e parte externa, foram costuradas,
terminando o colete.
Fotografia 6: Peças da parte externa dos coletes com os retalhos costurados.
Fofografia 7: Retalhos da malha branca costurado em overlock pela bolsista Rafaela Okada.
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